segunda-feira, 30 de maio de 2011
Ônibus da Viplan matar duas pessoas no DF

Um ônibus desgovernado da Viplan invadiu, nesta manhã de segunda-feira (30/5), uma parada na Ponte do Bragueto no sentido Plano Piloto depois da descida do balão da Granja do Torto. Duas pessoas morreram no local do acidente.
O fato foi registrado por volta das 6h45 na Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, duas pessoas morreram no local, um homem e uma mulher. Outras duas pessoas foram encaminhadas ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). De acordo com informações preliminares da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte), uma terceira vítima não teria resistido aos ferimentos e também teria morrido a caminho da unidade de saúde, mas o Corpo de Bombeiros ainda não confirma a informação.
O motorista do ônibus alegou que o freio do coletivo falhou e, por isso, ele tentou desviar de um outro ônibus que deixava passageiros na parada. O veículo acabou atropelando duas pessoas que tinham acabado de sair do outro coletivo.
Por conta do acidente, uma pista está interditada, o que já complica o trânsito. A opção para os motoristas que deixam Sobradinho e Planaltina é seguir pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA Norte].
por correio brasiliense
quinta-feira, 26 de maio de 2011
igreja universal do Edir macedo e condenada

A Igreja Universal do Reino de Deus de Rio das Ostras (RJ) terá que indenizar a aposentada Edilma Alexandre de Oliveira em R$ 51 mil por agressão.
Em agosto de 2004, Edilma, na época com 71 anos, levou um chute de um auxiliar de pastor dentro do templo e foi lançada a uma distância de três metros. Ela sofreu fratura na perna com lesões irreversíveis.
A idosa passou por duas cirurgias para colocação de parafusos de platina. Ela ficou impossibilitada de fazer seus serviços domésticos e os doces que vendia para ajudar no sustento.
O advogado de Edilma, Francisco Afonso da Silva Carvalho. disse à Folha que sua cliente está muito adoentada e que provavelmente não voltará a andar.
"Ela foi convidada por uma amiga para participar de um culto. No dia tinha a chamada sessão do descarrego. Ao seu lado sentou um homem que, ao receber algum tipo de espírito, acabou atingindo sua perna. Até hoje a dona Edilma anda com cadeira de rodas", explicou Carvalho.
O advogado afirma que, na época, a igreja chegou a ajudar no tratamento de Edilma, mas quando viu que o estado de saúde da idosa piorou, a atenção foi suspensa.
A igreja recorreu, mas a 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio negou provimento ao recurso e manteve a sentença.
Em sua defesa, a igreja reconheceu que o evento aconteceu em suas dependências, "lugar que se destina a práticas espirituais que deixam, muitas vezes, os fieis fora de si e, portanto, com possíveis comportamentos de violência, movidos pela delirante força para neutralizar atuações pretensamente demoníacas".
A Folha procurou a assessoria da Universal, mas não obteve resposta.
ESCRITO A FOLHA DE SÃO PAULO
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Neymar e melhor que Messi e o melhor do mundo

Não dá para saber se Messi chegará a ser o que Maradona foi no futebol, esporte em que, no final das contas, títulos na Copa do Mundo de Seleções são decisivos para a posição no Olimpo.
Que o digam Di Stefano, Puskas e Cruyff.
Mas é, suponho, inegável que hoje, aos 23 anos, Messi joga mais que seu antecessor, quando Dom Diego tinha a mesma idade.
Da mesma forma, não dá para saber se Neymar chegará a ser o que Messi – com seus arranques, dribles, passes e gols espetaculares – é hoje para o futebol mundial.
Mas é, suponho, inegável, que hoje, aos 19 anos, Neymar joga mais que o craque argentino, quando Leonel tinha a mesma idade.
Quem assistiu ao empate de ontem entre Santos e Once Caldas pode assistir a mais uma exuberante atuação do jovem jogador santista – recheada de dribles desconcertantes, passes sensacionais e faro do gol, que nem a perda do pênalti consegue prejudicar.
Estamos assistindo de camarote aos primeiros passos de um gênio da bola.
Não dá para prever o futuro mas, hoje, Neymar, é um presente para quem ama o futebol.
publicação uol
terça-feira, 10 de maio de 2011
Morre lacraia dançarino de funk

Morreu na manhã desta terça-feira (10) Marco Aurélio Silva da Rocha, 33 anos, mais conhecido como Lacraia, que fazia dupla com o MC Serginho.
Ele estava internado há algumas semanas no Hospital Universitário Gofreé, na Tijuca, Rio de Janeiro, se tratando de uma doença crônica.
A morte foi confirmada pelo hospital.
Amigo do dançarino, David Brazil comentou a morte em seu Twitter: "Ô meu pai celestial, acabei de receber uma noticia tão triste, a animadíssima LACRAIA faleceu hoje às 5 da manha. QUE DEUS A TENHA!".
O promoter afirmou que chegou a visitá-lo na sexta-feira (6), e que hoje pela manhã sua irmã ligou dando a notícia.
Lacraia ficou famosa com o hit "Vai, Lacraia!", da música "Eguinha Pocotó". Ela faria 34 anos no dia 19 deste mês.
Repercussão
Na rede de microblogs Twitter, o nome de Lacraia já aparece no ranking dos Trending Topics, como um dos assuntos mais comentados do momento.
Ainda no Twitter, Solange Gomes e Thalita Lippi lamentaram a morte de Lacraia: "Que notícia triste, meu Deus! A Lacraia era só alegria", disse Solange.
Já Thalita desabafou: "Dei boas risadas com a Lacraia! Que ela descanse em paz.
por uol
Deputado Benedito e denuciado por MP

A procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Amorim Carvalhido, protocolou ontem, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), denúncia contra o deputado distrital Benedito Domingos (PP) por formação de quadrilha, fraude em licitação e corrupção passiva. A chefe do Ministério Público do DF tomou como base inquérito policial que apontou favorecimento no Governo do Distrito Federal a empresas ligadas a familiares do parlamentar nos contratos firmados pelo Executivo para ornamentação do Natal de 2007 a 2010, a decoração do carnaval de 2008 a 2010 e para a comemoração dos 50 anos de Brasília.
Eunice Carvalhido incluiu ainda na ação penal um dos filhos de Benedito, Sérgio Domingos, um neto dele, Leandro Domingos Silva, e uma nora do distrital, Sabrina Lima da Silva, além de três empresários que teriam agido em conluio para conseguir os contratos nas administrações regionais e na Empresa Brasiliense de Turismo (Brasiliatur). Como Benedito tem foro especial, em virtude da condição de deputado distrital, o processo tramitará no Conselho Especial do TJDFT. Com a denúncia, o Ministério Público confirma inquéritos conduzidos pelo delegado Flamarion Vidal, da Divisão de Repressão dos Crimes contra a Administração Pública (Decap) da Polícia Civil, que pediu o indiciamento de Benedito e dos demais investigados.
Além de Benedito Domingos, o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), o ex-secretário de Governo José Humberto Pires e os ex-coordenadores de administrações regionais Irio Depieri e Geovani Rosa Ribeiro foram denunciados pela procuradora-geral de Justiça.
Na ação penal, o Ministério Público sustenta que, no período compreendido entre 2007 e 2010, os denunciados formaram uma quadrilha para cometer crimes contra a administração pública. “As tarefas foram previamente definidas, competindo a cada um dos componentes da quadrilha um conjunto específico de atos dirigidos à contratação das empresas do grupo criminoso”, aponta Carvalhido na ação. Os acusados teriam se valido da “superioridade hierárquica” para “compelirem e coagirem” os administradores regionais a contratarem empresas ligadas a familiares do distrital do PP.
De acordo com as investigações, pelo menos parte dos recursos beneficiou diretamente Benedito Domingos. Um dos filhos do distrital, Sérgio Domingos depositou, segundo o Ministério Público, R$ 30 mil em dinheiro na conta do pai, como suposto pagamento pela ajuda na obtenção de contratos públicos. O dinheiro teria sido sacado da conta da empresa LSS Locação e Serviços, que tem como sócios-proprietários um neto e a nora do distrital e foi contratada pelo GDF entre 2007 e 2010. A assessoria do distrital sustenta que ele está tranquilo, nega influência política nos contratos de familiares e acredita que a verdade vai prevalecer. José Humberto informou, por meio da assessoria, que os contratos não passaram pela Secretaria de Governo e ficaram a cargo das administrações regionais. Por isso, ele não teria nenhuma ingerência sobre supostas irregulares. A defesa de Arruda sustenta que o ex-governador nunca se envolveu diretamente nesses contratos do GDF.
Relatório
O relator do caso no Tribunal de Justiça do DF é o desembargador Humberto Adjuto Ulhôa, ex-procurador-geral de Justiça do DF. O magistrado deverá apresentar um relatório e voto perante o Conselho Especial em que defenderá a abertura de processo penal contra os denunciados ou o arquivamento das acusações, se considerar que não há elementos mínimos para a tramitação da ação.
por correio braziliense
Administração de Santa maria sob suspeita
O carnaval em Santa Maria custou caro aos cofres públicos. Os valores especificados nas notas de empenho para a contratação das bandas foram muito maiores do que elas normalmente costumam cobrar. Os números que constam nos documentos, expedidos em 4 de março, mostram indícios de que os cachês foram superfaturados. O total chega a R$ 150 mil.
Além dos altos preços, uma das bandas contratadas por Lúcio Carlos de Oliveira, um dos diretores da Administração Regional de Santa Maria, tem como guitarrista um irmão dele e é agenciada pelo seu filho. O administrador da cidade, Márcio Gonçalves, e Lúcio de Oliveira justificam que a escolha das bandas foi feita por meio de um edital de convocação, “rigidamente cumprido”.
A programação carnavalesca em Santa Maria contou com a participação de cinco grupos de axé. Nenhum deles de sucesso nacional. A Mesh in Ville, banda integrada pelo irmão de Lúcio Carlos de Oliveira, recebeu R$ 28mil por um show de duas horas.
Sem se identificar, a reportagem entrou em contato com os músicos da Mesh in Ville e pediu um orçamento. Eles pediram R$ 7,5 mil para uma apresentação de cinco horas, quase 70% menos do que o pago pela administração. “Não tem nada a ver o fato de o meu irmão ser membro da banda. Ele é um músico qualquer, que, às vezes, fica meses sem ganhar nada”, alegou Lúcio de Oliveira.
A diferença gritante de preços também foi constatada com a banda Obsessão, que, por uma performance de duas horas, ganhou R$ 32 mil. À reportagem, um dos integrantes do grupo, Fábio Pão, informou que eles costumam cobrar, em média, de R$ 2 mil a R$ 3 mil por apresentação.
Já o orçamento pedido pelo Correio aos conjuntos Minha Metade, Mitiê do Brasil e Moleke Show coincidiu com a quantia paga pela administração. Cada um recebeu, respectivamente, R$ 25 mil, R$ 35 mil e R$ 30 mil para se apresentar no carnaval da administração regional.
A empresa responsável pelas três bandas, a JBR Produções, esteve envolvida com superfaturamento de cachês na festa de aniversário de São Sebastião, ocorrida em junho do ano passado. O evento acabou cancelado por causa das supostas irregularidades (veja Memória).
Responsável por diversos eventos de axé em Brasília, o produtor musical Carlos Alberto Boca afirmou que os preços estão fora dos cobrados no mercado. “Geralmente, uma banda local ganha, no máximo, R$ 5 mil”, garantiu. “Pago R$ 25 mil quando trago um artista que faz muito sucesso em outras regiões do Brasil. Nesse cachê, estão inclusas as despesas com hospedagem, passagens e equipamentos”, ressaltou. O produtor contou ainda que contratou este ano um dos grupos da JBR por R$ 5 mil, R$ 30 mil a menos do que pagou a Administração Regional de Santa Maria.
Apenas cachês
Os R$ 150 mil gastos na festa se referem apenas aos cachês. Para montar a infraestrutura de palco, som e iluminação, o poder público desembolsou mais R$ 49.995. O administrador da cidade, Márcio Gonçalves, afirmou que os valores pagos aos artistas foram baseados no edital de convocação publicado em 15 de fevereiro. O documento exigia que as bandas apresentassem três contratos de eventos anteriores provando que o valor pedido é o de mercado. “Estou respaldado por essas notas fiscais, que provam que não pagamos nada a mais”, afirmou.
A exigência da comprovação é ordem da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, mas o próprio órgão admite que a regra não impede os pagamentos superfaturados, uma vez que as notas podem estar em dissonância com os preços cobrados no mercado. “Estamos tentando criar outros métodos para quantificar os cachês dos artistas, porque muitos cobram mais caro quando é para o governo”, comentou o chefe da Unidade de Administração Geral da Secretaria de Cultura, Alexandre Rangel.
O valor usado na promoção do carnaval de Santa Maria estava previsto no orçamento da cidade e, segundo o administrador, se não fosse gasto na data prevista, o dinheiro teria que ser devolvido ao GDF. A Secretaria de Cultura, porém, explicou que, como a verba estava prevista no orçamento, a sobra de dinheiro poderia ser destinada a outra atividade cultural na cidade. “A população de Santa Maria é carente, ninguém viajou no carnaval. Queríamos bandas que animassem o pessoal”, disse o administrador.
por correio braziliense
Além dos altos preços, uma das bandas contratadas por Lúcio Carlos de Oliveira, um dos diretores da Administração Regional de Santa Maria, tem como guitarrista um irmão dele e é agenciada pelo seu filho. O administrador da cidade, Márcio Gonçalves, e Lúcio de Oliveira justificam que a escolha das bandas foi feita por meio de um edital de convocação, “rigidamente cumprido”.
A programação carnavalesca em Santa Maria contou com a participação de cinco grupos de axé. Nenhum deles de sucesso nacional. A Mesh in Ville, banda integrada pelo irmão de Lúcio Carlos de Oliveira, recebeu R$ 28mil por um show de duas horas.
Sem se identificar, a reportagem entrou em contato com os músicos da Mesh in Ville e pediu um orçamento. Eles pediram R$ 7,5 mil para uma apresentação de cinco horas, quase 70% menos do que o pago pela administração. “Não tem nada a ver o fato de o meu irmão ser membro da banda. Ele é um músico qualquer, que, às vezes, fica meses sem ganhar nada”, alegou Lúcio de Oliveira.
A diferença gritante de preços também foi constatada com a banda Obsessão, que, por uma performance de duas horas, ganhou R$ 32 mil. À reportagem, um dos integrantes do grupo, Fábio Pão, informou que eles costumam cobrar, em média, de R$ 2 mil a R$ 3 mil por apresentação.
Já o orçamento pedido pelo Correio aos conjuntos Minha Metade, Mitiê do Brasil e Moleke Show coincidiu com a quantia paga pela administração. Cada um recebeu, respectivamente, R$ 25 mil, R$ 35 mil e R$ 30 mil para se apresentar no carnaval da administração regional.
A empresa responsável pelas três bandas, a JBR Produções, esteve envolvida com superfaturamento de cachês na festa de aniversário de São Sebastião, ocorrida em junho do ano passado. O evento acabou cancelado por causa das supostas irregularidades (veja Memória).
Responsável por diversos eventos de axé em Brasília, o produtor musical Carlos Alberto Boca afirmou que os preços estão fora dos cobrados no mercado. “Geralmente, uma banda local ganha, no máximo, R$ 5 mil”, garantiu. “Pago R$ 25 mil quando trago um artista que faz muito sucesso em outras regiões do Brasil. Nesse cachê, estão inclusas as despesas com hospedagem, passagens e equipamentos”, ressaltou. O produtor contou ainda que contratou este ano um dos grupos da JBR por R$ 5 mil, R$ 30 mil a menos do que pagou a Administração Regional de Santa Maria.
Apenas cachês
Os R$ 150 mil gastos na festa se referem apenas aos cachês. Para montar a infraestrutura de palco, som e iluminação, o poder público desembolsou mais R$ 49.995. O administrador da cidade, Márcio Gonçalves, afirmou que os valores pagos aos artistas foram baseados no edital de convocação publicado em 15 de fevereiro. O documento exigia que as bandas apresentassem três contratos de eventos anteriores provando que o valor pedido é o de mercado. “Estou respaldado por essas notas fiscais, que provam que não pagamos nada a mais”, afirmou.
A exigência da comprovação é ordem da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, mas o próprio órgão admite que a regra não impede os pagamentos superfaturados, uma vez que as notas podem estar em dissonância com os preços cobrados no mercado. “Estamos tentando criar outros métodos para quantificar os cachês dos artistas, porque muitos cobram mais caro quando é para o governo”, comentou o chefe da Unidade de Administração Geral da Secretaria de Cultura, Alexandre Rangel.
O valor usado na promoção do carnaval de Santa Maria estava previsto no orçamento da cidade e, segundo o administrador, se não fosse gasto na data prevista, o dinheiro teria que ser devolvido ao GDF. A Secretaria de Cultura, porém, explicou que, como a verba estava prevista no orçamento, a sobra de dinheiro poderia ser destinada a outra atividade cultural na cidade. “A população de Santa Maria é carente, ninguém viajou no carnaval. Queríamos bandas que animassem o pessoal”, disse o administrador.
por correio braziliense
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